quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Não me julgue

"O vento que venta aqui
É o mesmo que venta lá
E volta pro mandingueiro
A mandinga de quem mandingar"

Lá vem seu Nei me lembrar que 'o mundo dá voltas... à volta de Piccadilly Circus buscando a nota exótica que falta ao seu traje blasé televisivo' e que 'o acaso me deixou na porta da tua casa'.

É inexplicável como algumas pessoas vão e vem... parece que ficam dançando pela tua vida ... entram e saem, sem mais, nem por quê... Só tenho uma coisa a dizer: 'tô na chuva pelo calor'. Hoje, depois de tanto honrar pai e mãe, não roubar, não matar, não levantar falso testemundo... só te peço uma coisa: me deixa pecar em paz... me deixa gozar.

Como, para mim, tudo tem um por quê... Porque When I think about you I touch myself... Ooh I don't want anybody else.

2 comentários:

Soren Boreas disse...

Bom texto, moça.

Mas, pensando um pouco a respeito dele, não acho inexplicável o fato das pessoas irem e virem... Acho inexplicável a gratuidade de como, muitas vezes, elas vêm e vão. Todas aquelas declarações, todo o mundo de intenções e gestos, terminados no rompante solene de uma frase.

Também queria pecar em paz. Queria ter a certeza de que o pecado, esse solavanco, não arrebataria o gozo na penumbra.

Ao contrário de você, pra mim nada tem um por quê. Mas divirto-me com os porquês dos outros. São borboletas tristes, pairando por sobre um milharal.

Beijos!

Jason Campelo

Anônimo disse...

wow, bem pensado.
honre a felicidade e o equilibrio

no blog da ma tem uma letra da madonna, leia-a...

bejomeliga, gozadora